O Ministério Público Estadual, através dos promotores Dr. Francisco Lucidio de Queiroz Júnior e Dra. Camila Saboya, emitiu uma recomendação ao prefeito Rômulo Nepomuceno Bezerra Carneiro, para que a prefeitura de Quixadá retome o terreno público ocupado por invasores no bairro Campo Novo, em prazo de 24h, a ocupação começou no último dia 15 e reúne cerca de mil famílias, segundo levantamento feito pelos ocupantes.
O terreno deveria ser destinado à construção de unidades habitacionais, mas a obra, prometida em 2009, até hoje não foi iniciada.
De acordo com Gislane Grangeiro, presidente da Fundação de Geração de Emprego, Renda e Habitação Popular (Fungeth), o prefeito e os secretários definem hoje que estratégia irão seguir para dar cumprimento à recomendação do Ministério Público.
De acordo com o servente de pedreiro Cícero Mendes, a grande maioria dos ocupantes do terreno não tem onde morar. Segundo ele, muitas famílias moram de favor com outros familiares ou não podem pagar aluguel. “Como está na época política, o pessoal resolver exigir seus direitos”, aponta Cícero.
A prefeitura aponta burocracia para demora na construção das unidades habitacionais. A posse do terreno, doado ao Governo do Estado em 2008, é outro ponto de conflito. Ocupantes dizem que vão permanecer no local.
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